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Filhos órfãos: a saudade ainda mais acesa no dia das mães

05/05/2022

Mãe é a base de tudo: é ela que nos dá a vida, nos guia pelos caminhos adequados, acolhe, mima e nos oferece o amor mais forte que poderemos receber. Porém, o que fazer quando ela se vai? Essa é a dor sentida pelos filhos órfãos, que têm o sofrimento aumentado quando o Dia das Mães se aproxima.

Afinal, é nessa época que a importância desse ente familiar é ressaltada por todos, desde as milhares de propagandas de presentes até as fotos de colegas com suas respectivas mães nas redes sociais.

É esse fardo que Wanessa Passos, filha de Enilda Passos, está enfrentando. A mãe faleceu há apenas 10 meses e é a primeira desta data comemorativa que ela e a irmã irão viver sozinhas. “Eu morava com ela, nós éramos muito próximas. Viver sem a presença física dela comigo é algo que ainda me dói muito. Não existe palavra ou sentimento que expresse a perda de uma mãe. Mãe é tudo”, contou Wanessa, que é assistente social e trabalha no Departamento de Acolhimento e Atendimento na Paz Universal.

Ela afirmou ainda que, nesses meses de dor, as partes mais difíceis de serem encaradas foram a raiva e a barganha, características do luto. Segundo ela, somente quem passa por uma perda sabe o que é viver essas emoções, principalmente a de se perguntar o porquê do falecimento da própria mãe.

Porém, esses sentimentos devem ser vistos com naturalidade, pois são comuns, de acordo com a psicóloga clínica, especialista em luto, Maria Paula Farias (CRP 09/14029). “As reações mais naturais ao processo de luto são o choro, raiva, tristeza, medo e culpa. Também podemos nos sentir retraídos, abandonados e desamparados. Além dos sentimentos, podemos ter reações físicas, como taquicardia ou desmaio; e reações cognitivas, como dificuldade de concentração e confusões ``, listou ela, que acrescentou ainda que cada pessoa terá uma forma de lidar com o luto


A dor dos filhos órfãos no primeiro Dia das Mães

 

Quando perguntada se já possui algo planejado para o primeiro Dia das Mães sem Enilda, Wanessa confessou que tenta não pensar muito sobre o assunto. “Eu já pensei em como lidar com o Dia das Mães, mas também fujo disso. Chega a ser contraditório, mas é algo doloroso para conversar sobre. A gente sempre comemorava essa data na casa da minha avó materna, mas acho que esse ano será diferente. Eu e minha irmã pretendemos ficar em casa, ir ao cemitério e levar flores ao túmulo dela”.

Respeitar os próprios sentimentos é mais importante do que fazer planos, como nos recomendou Maria Paula. “Acolha seus sentimentos e está tudo bem a gente sentir mais saudade neste dia. Está tudo bem se o choro aparecer, pois datas comemorativas irão nos lembrar de quem amamos. Também é possível tirar o dia para fazer coisas que a sua mãe gostava ou que vocês faziam juntos. Não se sinta pressionado ou obrigado a realizar coisas que outras pessoas julgam ser corretas e ideais. Faça aquilo que você sentir necessidade”, aconselhou.

 

Algumas sugestões da psicóloga para os filhos órfãos:

> Fazer com que o dia seja um memorial para a mãe, como ao ver fotos e falar sobre ela;

> Escrever cartas;

> Desenhar;

> Realizar as mesmas atividades que a mãe gostava.

 

Como os filhos órfãos podem seguir em frente?

 

Em meio à tristeza da perda, saber como seguir em frente pode ser a solução mais desejada. No entanto, de acordo com a psicóloga Maria Paula, não existe uma cura para a dor do luto. É preciso ressignificar as emoções e se ajustar à nova realidade.

É o que Wanessa Passos vem tentando fazer. “Eu acho que, para qualquer pessoa que enfrenta o luto, é muito difícil ou quase impossível se reerguer, mas é preciso, porque a vida continua. Eu tenho me apegado a Deus, pedindo força e sabedoria para que eu possa seguir, porque eu sei que é algo que ela (minha mãe) gostaria. Eu tenho ficado mais próxima das pessoas que eu amo e seguir o legado que ela me deixou de amor, perseverança e fé, porque a vida está aqui para a gente viver”. 

Pedir ajuda profissional também não é um problema. A psicoterapia é uma forma de aprender a conviver com todos esses sentimentos turbulentos. “Dentro da psicoterapia vamos conhecer as tarefas do luto e identificar quais emoções sentimos quando pensamos naquela perda. Por ser um lugar de respeito para com a dor do paciente, conseguimos então caminhar para a transformação da dor em saudade. Nunca vamos deixar de sentir ou esquecer o que perdemos, mas conseguimos, sim, transformar essa dor agoniante em uma saudade e viver de forma mais saudável”, explicou Maria Paula.

 

Os filhos órfãos também devem ser lembrados no Dia das Mães

 

Presentes, almoços, festas, conversas e brincadeiras: tudo isso passa pela nossa mente quando pensamos no Dia das Mães. Todavia, também precisamos nos lembrar dos filhos órfãos, como Wanessa, e oferecer a nossa solidariedade e apoio a eles.

Não tenhamos receio de conversar com quem está enfrentando a dor. Vamos deixar que eles expressem a tristeza, a saudade e a gratidão por terem mães incríveis, mas que, infelizmente, já não estão mais presentes fisicamente.

Foi esse agradecimento que Wanessa revelou ao falar da mãe, Enilda: “Há pessoas que são múltiplas e abrigam em si uma infinidade de outras. Minha mãe era uma delas. Perdi muitas pessoas em uma só. Ela era mãe, esposa, filha, amiga, confidente e companheira. Uma mulher de Deus. O que ela representa para mim é força, coragem, determinação em lutar por tudo aquilo que quer e nunca abaixar a cabeça por nenhuma circunstância. Era uma pessoa muito alegre, muito alto astral e nunca deixou ser diminuída ou diminuir alguém para conseguir alguma coisa. Era uma pessoa muito simples e humilde”, finalizou.

 

 

O luto é doloroso, mas ter o apoio de um plano funerário pode deixá-lo mais sereno

 

Perder alguém sempre será um momento de grande dor. No entanto, podemos tornar essa situação mais tranquila e serena, promovendo maior apoio à nossa família. A maneira de fazer isso é ter o auxílio de um plano funerário.

Os serviços fúnebres da Paz Universal, por exemplo, fazem com que nossos clientes não precisem se preocupar com os aspectos burocráticos do luto e, sim, apenas focar em se despedir e homenagear o ente querido.

 

Confira algumas das assistências dos planos da Paz Universal:


- Atendimento 24 horas

- Urnas exclusivas

- Veículo para remoção

- Ornamentação

- Apoio burocrático para documentações

- Sem limite de idade para usufruir

- Assistência familiar

- Atendimento humanizado

- Melhor infraestrutura em serviços funerários
 

Fazer com que você e sua família tenham uma vida plena também é um dos objetivos dos nossos serviços, pois, com os benefícios da Multpaz, você ganha descontos especiais em diversos parceiros cadastrados.

Quer saber mais? Entre em contato com nossos consultores:

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