Uma reflexão constante na Paz Universal é sobre amparar as famílias nos momentos desafiadores. Para isso, várias ferramentas podem ser utilizadas, como os nossos planos funerários. No entanto, também existe outra conduta, o planejamento sucessório.

Trata-se de uma forma de organizar os nossos bens e posses, de maneira que a herança possa ser divida tranquilamente, com facilidade e sem gerar conflitos.

Agora, você deve estar se perguntando: o testamento não é o documento que faz isso? É preciso ter muito dinheiro para elaborar essa estratégia? Qual a importância?

Nós questionamos tudo isso e muito mais ao especialista em planejamento sucessório, o financial advisor e sócio na IBBRA Full Family Office, Dhâmocles Alves. Continue lendo e confira a explicação!

 

O que é o planejamento sucessório?

O planejamento sucessório familiar é um conjunto de ferramentas que visam organizar o repasse, ou seja, a sucessão, dos bens de uma pessoa aos seus herdeiros, depois do falecimento.

Portanto, é um documento que reúne diversas informações sobre as posses e desejos da família sobre como o patrimônio deve ser usufruído.

“O testamento é só uma das ferramentas que podem ser utilizadas no planejamento sucessório, mas não é tão boa. Existem outras melhores e mais robustas, que irão dar uma proteção maior e tranquilidade aos herdeiros no momento do inventário”, esclareceu Dhâmocles.

Alguns dos instrumentos legais que podem ser utilizados são:

 

1       Offshore: investimentos no exterior;

2       Holding familiar: empresa criada para a gestão do patrimônio;

3       Doação: a fim de estabelecer o destino do dinheiro;

4       Previdência privada: tipo de investimento a longo prazo para manter a segurança das posses.

 

Porém, a decisão de qual modelo de gestão usar dependerá das vontades do dono do patrimônio e seus familiares. Por isso, o especialista financeiro tem a missão de conhecer bem essas pessoas e entender suas necessidades.

“Entendemos a vontade dessa família e usamos ferramentas que estejam dentro da lei para manifestar essa vontade. Por exemplo, se a família quer que o patrimônio fique para tal herdeiro, que seja dividido de determinada forma ou estabelecer que uma parte do patrimônio não pode ser vendido depois da morte do patriarca ou da matriarca”, exemplificou.

Com esses cuidados, é possível evitar uma grande dor de cabeça chamada de “inventário”, que é o burocrático e dispendioso levantamento dos bens da pessoa falecida.

“Não tem como evitar 100% (o inventário), mas dá para melhorar bastante o planejamento da família para que haja pouco problema. Quem já passou pelo processo de inventário sabe o quanto ele é difícil, demora e é caro. Com o planejamento sucessório, utilizando as ferramentas corretas, conseguimos baratear o custo e facilitar o acesso ao patrimônio”, explicou o financial advisor.

 

O que colocar na estratégia?

Depois de entender para que serve essa conduta de organização, chegou o momento de descobrir quais informações colocar no planejamento.

A resposta para isso, como nos contou o Dhâmocles Alves, é: tudo o que a família desejar estabelecer para a gestão dos bens.

“É possível colocar todas as vontades que aquela família tem, dependendo da estrutura que queira montar. Caso a opção seja uma offshore, fora do Brasil, você consegue fazer com o planejamento sucessório para deixar o seu patrimônio da forma que desejar. Lógico que isso tem um custo maior, não vale a pena todo mundo, mas existe a possibilidade”, resumiu e acrescentou que um dos objetivos é evitar a perda das posses, como com o pagamento de impostos elevados, no repasse entre uma geração e outra.

 

Posso ter um planejamento sucessório patrimonial?

Outra dúvida solucionada pelo gestor financeiro foi sobre quem pode ter uma estratégia do tipo. “Não necessariamente precisa ter muitos herdeiros ou muito patrimônio. Todo mundo tem que fazer o planejamento sucessório, o que vai diferenciar é a ferramenta que irá usar”, afirmou Dhâmocles, gestor de patrimônio.

Condutas mais complexas serão destinadas para famílias maiores, por exemplo, mas todas se beneficiam da tranquilidade que esse documento proporciona

“Morrer não é ‘se’, mas ‘quando’. A ideia é nos prepararmos sabendo que vamos morrer. Então, a sua família fica preparada enquanto você viver, que seja por muito tempo. Porém, se você deixar para depois (o planejamento), pode ser pego desprevenido”.

O gestor continua a reflexão: “quando você morrer, você quer deixar para a sua família dor de cabeça ou só saudade? Caso queira deixar só saudade, faça um planejamento sucessório bem feito para conseguir atender essas vontades e diminuir a burocracia”.

 

5 benefícios que as famílias podem usufruir

Neste texto, falamos muito sobre organização, mas não se trata apenas de uma palavra. Existem benefícios concretos que surgem a partir dela. Confira a seguir quais são os 5 principais.

1.    Menor custo com o inventário

O inventário pode envolver custos com advogado, cartório, processos judiciais, avaliações de imóveis e muitas outras despesas.

Como Dhâmocles Alves mencionou, o planejamento sucessório tem como um de seus objetivos eliminar várias dessas burocracias e, consequentemente, a necessidade de determinados pagamentos.

2.    Melhor enfrentamento dos impostos

Em meio aos custos, precisamos dar destaque especial à questão tributária, como o “Imposto de transmissão causa mortis e doação” (ITCMD).

Ele é variável de acordo com cada Estado em que os bens se situam, mas pode chegar ao teto de 8%. Com essa taxação, o valor do patrimônio a ser usufruído pelos herdeiros diminui e, em algumas famílias, há até mesmo a dificuldade em pagá-la, pois os bens ainda estarão retidos no processo de inventário.

Já com o planejamento sucessório, é possível “prever” o valor do imposto que será cobrado e se preparar para arcar com ele.

3.    O planejamento sucessório evita conflitos familiares

Infelizmente, as famílias estão sujeitas a enfrentarem conflitos entre os seus entes em razão das posses deixadas. Portanto, uma forma de manter a união e a harmonia é organizando a sucessão do patrimônio, a fim de que tudo fique definido.

Assim, é possível evitar brigas e, como falamos anteriormente, deixar aqueles que você ama bem amparados.

4.    Maior agilidade nas burocracias

O sistema jurídico brasileiro é vagaroso, especialmente se algum conflito familiar aparecer durante o processo de inventário.

Portanto, um outro benefício do planejamento sucessório patrimonial é prevenir contratempos o máximo possível e agilizar as condutas de sucessão.

5.    Impedir que o patrimônio fique inacessível

Enquanto o inventário está em andamento, os bens ficam inacessíveis, o que gera o perigo das famílias enfrentarem dificuldades financeiras, inclusive com a necessidade de pagar os impostos já mencionados.

Então, por meio do planejamento sucessório, é possível prevenir tais “congelamentos” das posses e evitar que os familiares fiquem desamparados.

 

Por onde começar o meu planejamento sucessório?

Depois de conhecer a tranquilidade e demais benefícios gerados pelo planejamento sucessório, você deseja elaborar o seu?

O primeiro passo, segundo o sócio na IBBRA Full Family Office, Dhâmocles Alves, é conversar com a família e explicar sobre o documento, desmistificando possíveis inverdades, como a ideia de que tal medida será para “tomar o patrimônio” de alguém.

“O planejamento sucessório serve para dar proteção a essa família e o patriarca ou matriarca terá o direito de decidir o que fazer com esse patrimônio até depois do falecimento. Eles não perdem o poder (sobre os bens) em momento nenhum”. 

Ele lembrou que as decisões podem ser alteradas com o decorrer do tempo, de acordo com as mudanças nas vontades e na composição familiar.

Depois da decisão de elaborar o documento, é hora de buscar ajuda especializada para determinar como será a gestão das posses. “Não existe uma estratégia básica para todo mundo, depende muito da família. O primeiro passo é entender a necessidade disso e tomar a decisão de fazer, procurando uma assessoria especializada, com planejadores financeiros e advogados”, informou.

 

Com planejamento sucessório e plano funerário, você pensa no futuro e no bem-estar das pessoas que ama

Assim como com o planejamento sucessório, ter um plano funerário também te permite garantir que a sua família poderá enfrentar momentos difíceis com mais acolhimento e apoio.

Na Paz Universal, promovemos serviços funerários humanizados para que a despedida seja serena e sem contratempos.

Entre os cuidados que oferecemos, estão:

1       Atendimento 24 horas;

2      Urnas exclusivas;

3       Veículo para remoção;

4       Ornamentação;

5       Apoio burocrático para documentações;

6       Sem limite de idade para usufruir;

7      Assistência familiar;

8       Acolhimento humanizado;

9       Melhor infraestrutura em serviços funerários.

Isso tudo sem esquecer os benefícios que você pode usufruir em vida, com os atendimentos médicos e odontológicos da Medpaz e Odonpaz, além dos descontos em várias empresas parceiras do ramo de lazer, turismo, serviços e muito mais.

Venha conversar com os nossos consultores e entender todos os detalhes de como podemos te ajudar.

 

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