Agente funerário: um profissional que promove apoio às famílias enlutadas
17/03/2022
Lidar com questões burocráticas e ainda ser um ombro amigo para as famílias que vivem os piores momentos possíveis: essas são as missões diárias do agente funerário, um profissional tão importante que tem até mesmo um dia específico para si, 17 de março.
Contudo, por a morte ser ainda um tabu em nossa sociedade, pouco se fala sobre esses trabalhadores e como eles promovem mais conforto e tranquilidade no momento do luto.
Você sabia, por exemplo, que o agente atua desde o atendimento inicial da família enlutada no hospital, passando pela realização do cerimonial póstumo, preparação das coroas de flores, funeral e até (o cortejo para sepultamento no cemitério ou cremação? É uma função complexa, que requer muita atenção e, é claro, empatia. Por isso, resolvemos explicar mais sobre essa profissão. Acompanhe na leitura e confira.
Agente funerário: essencial em diversas etapas do serviço funerário
Para nos contar cada detalhe sobre o que faz esse profissional, convidamos Leandro Ataide, agente funerário da Paz Universal há quatro anos. Ele listou as principais tarefas que costuma realizar em um dia trabalho:
- Recepcionar as famílias quando solicitam atendimento;
- Atuar na remoção das pessoas falecidas e na preparação delas, a fim de deixá-las nas melhores condições para o velório;
- Organizar e ornamentar a urna funerária;
- Preparar a sala de homenagens;
- Realizar o cerimonial póstumo;
- Organizar o sepultamento;
- Contribuir para a assepsia dos ambientes (algo muito importante em tempos de covid-19);
- Quando necessário, fazer o translado funerário da pessoa falecida, para outros municípios ou estados.
Além de tudo isso, também auxilia nos aspectos burocráticos, como no cadastro na central de óbitos, registro de óbito e em outras documentações. Enfim, é a pessoa que resolve as demandas complicadas enquanto os familiares tentam lidar com a dor de perder alguém querido.
“(O agente funerário) é quem irá passar por todo o processo dando o apoio, desde quando as famílias chegam à recepção, solicitando o atendimento, até o cortejo para sepultamento no cemitério ou cremação”, resume Leandro.
Ele acrescenta ainda sobre o suporte emocional que precisa oferecer: “neste momento, o familiar se encontra muito entristecido, pela dor da perda. Então, estamos ali para prestar todo o apoio possível e necessário, em todo esse processo, para acolher esse familiar e prestar um bom atendimento”.
Com todas essas funções tão delicadas, pode surgir o questionamento sobre o que faz uma pessoa querer lidar constantemente com serviços funerários. Para Leandro, não havia dúvidas de que essa seria a profissão dele.
“É uma profissão que sempre me atraiu e despertou a vontade de trabalhar nela. Em um momento oportuno da minha vida, apareceu a oportunidade e assim eu iniciei”, conta.
Sentimentos que vão além da tristeza
Quando o assunto é luto, a primeira coisa que vem à mente é a tristeza. Contudo, no dia a dia de trabalho, Leandro percebeu que os sentimentos são ainda mais turbulentos do que isso.
“Você vê nas famílias que elas estão ali, mas não acreditam que estão passando por aquela situação. Vivem um momento aéreo, tomados pela dor.”
A carência é algo comum visto pelo profissional. Leandro explica que, durante os momentos confusos para resolver as demandas do velório e enterro, os familiares sentem falta de ter alguém para conversar e fazer perguntas. O agente funerário também está ali para isso.
“Nós somos o ombro amigo. Acolhemos os familiares, para minimizar a dor. Entre uma família e outra, eu percebo que todas têm essa carência. O momento de estar ali, sendo essa pessoa, como agente funerário, é algo que me marca”, frisa ele.
O trabalho em uma funerária durante a pandemia
Assim como os profissionais de saúde, os agentes funerários também estiveram e continuam na linha de frente da pandemia de covid-19.
Nos traumáticos picos da doença, o trabalho foi exaustivo, tanto de forma física quanto mentalmente. Esses casos marcaram Leandro.
“Para mim, o momento mais difícil que eu já presenciei foi passar o ano de 2020 e 2021 vendo várias famílias, ao mesmo tempo, perdendo seus entes queridos por conta do coronavírus. Muitas vezes, em uma família só, você vê perdendo duas pessoas, até três ou mais”.
Em uma situação em que os indivíduos não podem nem mesmo se despedir adequadamente daqueles que amam, é honroso ver como os agente funerários permanecem firmes para deixar tanta tristeza e revolta serem um pouco mais suportáveis.
Empatia é a palavra de ordem de um agente funerário
Mesmo que uma pessoa faça o melhor curso para agente funerário, ela não terá sucesso na profissão se não conseguir colocar em prática a empatia. Leandro Ataide resume essa necessidade em um termo: “ter amor ao que faz”.
“A profissão exige muita sensibilidade, atenção, disciplina, companheirismo e trabalho em equipe. Pontualidade e ser carismático também são importantes. Outro ponto é ter disponibilidade de horário”, esclarece.
É preciso ainda demonstrar confiança à família, ser paciente, respeitar as decisões e, obviamente, trabalhar sempre com base no respeito e na ética.
“Eu faço o meu atendimento com o máximo de respeito, sinceridade, transparência e dignidade a todas as famílias, prestando o apoio necessário para acolher e minimizar a dor da perda”, resume Leandro.
Dedicação e gratidão: os sentimentos que envolvem o trabalho em uma funerária
Como deu para perceber, a profissão de agente funerário é complexa. São muitas demandas a serem realizadas em momentos conturbados. Todavia, a gratidão também se faz presente.
Afinal, em um momento de tanta tristeza, a presença de um sentimento bonito se torna ainda mais especial. “O mais gratificante para mim é, depois de prestar um serviço de boa qualidade, respeitando o familiar e surpreendendo todas as suas expectativas com dignidade, é receber desse familiar o elogio verbalmente”, conclui Leandro.
Por tamanha dedicação, esses profissionais não devem ser homenageados apenas em 17 de março, o Dia do Agente Funerário, mas em todas as datas. São eles que promovem a humanidade quando as pessoas enfrentam o que mais temem, a morte.
A importância de contar com a ajuda de planos funerários
Como Leandro Ataide citou, a morte é um momento de extrema fragilidade. Portanto, é muito importante romper com o medo e o tabu que a rodeia, se preparando para quando ela chegar. Afinal, nesse momento, todo cuidado será importante.
Esse é o objetivo dos planos funerários: tornar os funerais mais tranquilos, a fim de que as famílias possam enfrentar o luto com maior acolhimento.
Na Paz Universal, temos diversos tipos de planos, com coberturas variadas, mas, a mesma qualidade, que trará segurança e tranquilidade às famílias no momento que precisar.
Por exemplo, o Plano Prêmium Plus* disponibiliza urna funerária exclusiva; veículos especiais para o cortejo; coroa de flores; salas de homenagens confortáveis; tanatopraxia; traslado; apoio para serviços burocráticos; atendimento 24 horas, entre outros serviços.
Claro, não podemos esquecer dos benefícios da assistência familiar em vida com as vantagens nas áreas de saúde, psicológicos e diversas terapias.
Todo esse cuidado é destinado para cumprir a nossa missão: te ajudar a ter uma vida plena!
Caso queira promover essa segurança e conforto para você e sua família, acesse nosso site e vamos conversar. Atuamos em várias cidades de Goiás e Minas Gerais.